segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Por Byron, Baudelaire e outros mais

 Sabe as vezes a poesia pode ser soturna, sombria, deprimente... E nem por isso menos sensível. Certa vez, numa discução, me disseram que Baudelaire era sorumbático de mais para poder falar de sentimentos humanos, além da perda e da desolação. Mas o que é o ser humano, além de um apanhado de tecidos e sentimentos?
 Os poetas, em sua maioria, tem suas melhores (ou maiores) produções quando: a) estão apaixonados ou b) estão de coração partido.

 Mas ainda existe uma pequena parcela, que explora o outro lado...

"Sonhei que tinhas morrido,
 tentei chorar meu pesar
 e não consegui.
 Pois ao fitar teu rosto inerte,
só alívio, consegui sentir.

 Procurei em mim, os momentos felizes
 E de lá tirar lágrimas para te banhar,
 pois o adeus se aproximava.

 Mas apenas lembranças amargas me vinham,
 e ao ver-te lívido,
  ao invéz de tristeza,
 só encontrei paz de espírito.

 A sepultura, baixaste por fim
 Uma única rosa por ti ...
 Mesmo feliz eu tinha que te dar,
um último presente, antes de partir."

Um comentário:

  1. Adorei, copiei. Augusto dos Anjos te saudaria.

    E concordo, históricamente os bom poetas, os conhecidos e faosos por seus bons versos tinham sua produção quando estavam ou: desligados, tristes, esquecidos pela sociedade; Ou: apaixonados, amando cegamente, encantados; Ou ainda: adoentados, morrendo ou ja no leito de morte.

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