Tenho falado muito em arte últimamente... As vezes falo bem, as vezes falo mal. Mas minhas ocilações são justificáveis, disso eu lhes asseguro, afinal, quem sabe me dizer o que é arte? O conceito é muito abrangente, visto que o conceito de arte vaia lém da conformidade popular, a meu vêr é uma questão subjetiva que envolve crenças variadas e vivencias distintas (visto que o que é arte para mim, pode não ser arte pra você) :P
Pois ontem, estava eu zanzando pelas webs da vida, quando o Tako me apresentou uma tirinha muito legal (nada a vêr com arte, lhes asseguro) mas me deixou muito curiosa com relação ao resto do site... E não é que achei a imagem precisa do que resume pra mim o que é arte.
Depois dessa, meus caros desassossegados, questionem o que andam chamando de arte por ai, pois pode ser apenas um problema de mira XD.
p.s: Gostou? Então clica no título deste post e visite o "Capinaremos"... Eles tem coisas hilárias por lá!
Momentos de desassossegos são constantes na vida, na minha não podia ser diferente. Por isso, chega um momento que é preciso gritar para extravasar.
sábado, 29 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
A história próxima... E seus absurdos.
Andava pelas ruas deste meu porto não muito alegre... Não, acho que não devemos começar assim, mas de certa forma foi isso mesmo que aconteceu. Pelotas tem se tornado meu porto de regresso e foi andando pelas suas ruas antigas que me deparei com um monumento honorífico inusitado. Uma estátua do Lobo da Costa.
Ok, alguém vai perguntar, mas quem raios é Lobo da Costa. Se você faltou a sua aula de história, lááá no 2ºGrau, não fique triste, eu explico, afinal a Wiki tá ai pra ajudar nessas situações . XD
Francisco Lobo da Costa foi um jornalista, poeta e teatrólogo brasileiro, que nasceu aqui em Pelotas no meio do séc. XIX. Começou apúblicar poesias no jornal Eco do Sul e serviu na Guerra do Paraguai.
Esclarecido esse detalhe, retorno a questão de porque fazer este post. Essa estátua, muito bem trabalhada, fica no que marca o fim (ou começo) de uma vala de Pelotas. Estranhei a escolha do logar para tal obra e questionei meus colegas. Um deles, Miguel - ator, webdesiger, estudante de Artes Visuais - me olha com estranheza e pergunta se eu não sabia que vala era aquela... Óbviamente eu não sabia, afinal, mesmo não sendo a minha primeira estadia em Pelotas, confesso que nunca me interessei muito por detalhes pitorescos da cidade, além dos convencionais... Que grande engano eu havia cometido até aquele momento.
Meu colega, começou a me questionar sobre o que eu sabia da história de Pelotas e ao se dar de minha quase que total desinformação me fala que aquela (sim aquela valinha mesmo) era a Vala dos Artistas. Local onde, durante mais de 2 séculos, servia de cova "coletiva" para os mendigos, proscritos e artistas da cidade. Ri da observação, afinal de contas... Quem em sã consciência manteria uma atrocidade dessas assim, aberta no meio da cidade? Seria como abrir visitação aos fornos dos campos de concentração, e... Para meu espanto, me dei conta que era exatamente isso que se faz hoje em Auschwitz.
Mesmo assim, não levei a sério a questão, mas essa idéia de uma vala no meio da cidade, em pleno séc. XXI, que ainda era mantida aberta como uma cicatriz na conduta impecável da cidade e que para ajudar, tem uma estátua de um dos seus "sepultados" célebres?!?! Encucada com isso, resolvi pesquisar.
Para meu espanto, não achei muita coisa, até o momento - ok, ok isso foi a menos de 72hs - mas o que encontrei foi o seguinte:
Lobo da Costa morreu nas ruas, um mês antes de completar 35 anos... Seu corpo foi encontrado por um carroceiro nas ruas de Pelotas, nu e desprovido de qualquer uma de seuas posses em meio a chuva que é tão característica da região... Afora isso, mais nada que tenha uma fonte confiável. Mas a vala continua lá, com seus segredos, pavimentada e mantida sob o olhar plácido de um observador ilustre... Será que foi lá, onde seu corpo foi jogado, antes de ser identificado? E quantos outros poetas, artistas e pensadores tiveram o mesmo destino? Eu não sei, ainda... Mas vou continuar procurando saber.
Enquanto isso, uma das poesias desse calado observador:
Ok, alguém vai perguntar, mas quem raios é Lobo da Costa. Se você faltou a sua aula de história, lááá no 2ºGrau, não fique triste, eu explico, afinal a Wiki tá ai pra ajudar nessas situações . XD
Francisco Lobo da Costa foi um jornalista, poeta e teatrólogo brasileiro, que nasceu aqui em Pelotas no meio do séc. XIX. Começou apúblicar poesias no jornal Eco do Sul e serviu na Guerra do Paraguai.
Esclarecido esse detalhe, retorno a questão de porque fazer este post. Essa estátua, muito bem trabalhada, fica no que marca o fim (ou começo) de uma vala de Pelotas. Estranhei a escolha do logar para tal obra e questionei meus colegas. Um deles, Miguel - ator, webdesiger, estudante de Artes Visuais - me olha com estranheza e pergunta se eu não sabia que vala era aquela... Óbviamente eu não sabia, afinal, mesmo não sendo a minha primeira estadia em Pelotas, confesso que nunca me interessei muito por detalhes pitorescos da cidade, além dos convencionais... Que grande engano eu havia cometido até aquele momento.
Meu colega, começou a me questionar sobre o que eu sabia da história de Pelotas e ao se dar de minha quase que total desinformação me fala que aquela (sim aquela valinha mesmo) era a Vala dos Artistas. Local onde, durante mais de 2 séculos, servia de cova "coletiva" para os mendigos, proscritos e artistas da cidade. Ri da observação, afinal de contas... Quem em sã consciência manteria uma atrocidade dessas assim, aberta no meio da cidade? Seria como abrir visitação aos fornos dos campos de concentração, e... Para meu espanto, me dei conta que era exatamente isso que se faz hoje em Auschwitz.
Mesmo assim, não levei a sério a questão, mas essa idéia de uma vala no meio da cidade, em pleno séc. XXI, que ainda era mantida aberta como uma cicatriz na conduta impecável da cidade e que para ajudar, tem uma estátua de um dos seus "sepultados" célebres?!?! Encucada com isso, resolvi pesquisar.
Para meu espanto, não achei muita coisa, até o momento - ok, ok isso foi a menos de 72hs - mas o que encontrei foi o seguinte:
Lobo da Costa morreu nas ruas, um mês antes de completar 35 anos... Seu corpo foi encontrado por um carroceiro nas ruas de Pelotas, nu e desprovido de qualquer uma de seuas posses em meio a chuva que é tão característica da região... Afora isso, mais nada que tenha uma fonte confiável. Mas a vala continua lá, com seus segredos, pavimentada e mantida sob o olhar plácido de um observador ilustre... Será que foi lá, onde seu corpo foi jogado, antes de ser identificado? E quantos outros poetas, artistas e pensadores tiveram o mesmo destino? Eu não sei, ainda... Mas vou continuar procurando saber.
Enquanto isso, uma das poesias desse calado observador:
MINHA TERRA
Lá, na minha terra, quando
O luar banha o potreiro,
Passa cantando o tropeiro,
Cantando, sempre cantando;
Depois, avista-se o bando
Do gado que muge, adiante;
E um cão ladra bem distante,
Lá, bem distante, na serra;
Nunca foste à minha terra?!
Enfrena, pois, teu cavalo,
Ferra a espora, alça o chicote
E caminha a trote, a trote,
Se não quiseres cansá-lo.
Ainda não canta o galo,
É tempo de viajares.
Deixarás estes lugares,
Iras vendo novas cenas
Sempre amenas, muito amenas.
O laranjal reverdece,
E ao disco argênteo da lua,
Logo os olhos te aparece
A estrela deserta e nua.
sábado, 22 de maio de 2010
Cozinhando idéias... Servindo distrações.
Sabe aqueles dias em que você acorda com a determinação de fazer algo que irá mudar a concepção de vida que o mundo tem ?!? É aquela vontade de ser diferente, fazer mais, acordar ás 6 da manhã de um sábado, pra correr, fazer serviço voluntário, descobrir a razão da vida, mudar o universo... E ao virar do meio-dia, depois de um lauto almoço, vc se dá conta que o que lhe resta é apenas a distração do pensamento, enquanto fica esticada no sofá, apenas olhando as nuvens caminhando de forma lenta do céu. Será isso o conformismo ou a simples constatação de que nada se faz num único dia?
Pensando nisso, me dei conta que diárimaente, iniciamos um processo de mentalização e estruturação de idéias revolucionárias, pensamentos filosóficos e políticos, que se fossem colocados em prática (ou simplesmente exteriorizados) poderiam mudar o que somos e o que acreditamos. Mas que por não drmos importância, acabam morrendo naquele cantinho escuro e bolorento da nossa memória... Afinal quem aqui já não teve uma ou outra "epifânia" monumental, naquele estado semi-dormente das primeiras horas da manhã ou no simples intermeio de lucidez e embriaguez constrangedora. Pois é, podiamos salvar o mundo, se tivessemos um gravador sempre a mão ou o bom e velho bloco de notas.
Logo não é que usemos apenas 10% e nossa capacidade mental, e isso seja o que nos limita no desenvolvimento de nossas capacidades e sim, o fato de nos pegarmos mais organizando e descartando idéias do que realmente executando-as. Um bom exemplo, são esses momentos "mágicos" onde tomamos nossas determinações mais impulsivas (como acordar ás 6hs da manhã de um sábado, para fazer algo que tenha alguma relevância) acreditem, os gregos foram os maiores pensadores da humanidade e não tinham computadores ou viajavam a outros planetas... Mas eles colocavam em prática (ou pra fora) seus momentos de genialidade, por mais estranhos que fossem.
Será que estamos enferrujados? Acaso não teriamos esquecido como é extravasar o pensamento, por preocuparmo-nos de mais com a opinião alheia (sim, afinal, quem é louco de acordar ás 6hs da manhã, só pra vêr o sol nascer por puro momento de inspiração?!?).
Idéias e conceitos afloram todo dia, resoluções e resultados se perdem a cada segundo de existência por nos deixarmos levar pelas distrações da nossa sociedade. Você vai deixar isso continuar ou simplesmente vai se deixar levar pela maciez do sofá, enquanto pondera cada linha escrita... E deixa mais essa grande idéia, ficar guardada no cant da mente, onde o sono de depois do almoço fica guardado.
Ficou distraido também, pode confessar... Afinal, que enrrolação é essa ai de cima. Idéias brilhantes perdidas, sofás confortáveis e quentinhos... Bhá, quanta babaquice num único lugar... Vou seguir aqui, só pensnado em mais alguma coisa, nesse meio tempo. Deixa eu apenas ruminar.
Pensando nisso, me dei conta que diárimaente, iniciamos um processo de mentalização e estruturação de idéias revolucionárias, pensamentos filosóficos e políticos, que se fossem colocados em prática (ou simplesmente exteriorizados) poderiam mudar o que somos e o que acreditamos. Mas que por não drmos importância, acabam morrendo naquele cantinho escuro e bolorento da nossa memória... Afinal quem aqui já não teve uma ou outra "epifânia" monumental, naquele estado semi-dormente das primeiras horas da manhã ou no simples intermeio de lucidez e embriaguez constrangedora. Pois é, podiamos salvar o mundo, se tivessemos um gravador sempre a mão ou o bom e velho bloco de notas.
Logo não é que usemos apenas 10% e nossa capacidade mental, e isso seja o que nos limita no desenvolvimento de nossas capacidades e sim, o fato de nos pegarmos mais organizando e descartando idéias do que realmente executando-as. Um bom exemplo, são esses momentos "mágicos" onde tomamos nossas determinações mais impulsivas (como acordar ás 6hs da manhã de um sábado, para fazer algo que tenha alguma relevância) acreditem, os gregos foram os maiores pensadores da humanidade e não tinham computadores ou viajavam a outros planetas... Mas eles colocavam em prática (ou pra fora) seus momentos de genialidade, por mais estranhos que fossem.
Será que estamos enferrujados? Acaso não teriamos esquecido como é extravasar o pensamento, por preocuparmo-nos de mais com a opinião alheia (sim, afinal, quem é louco de acordar ás 6hs da manhã, só pra vêr o sol nascer por puro momento de inspiração?!?).
Idéias e conceitos afloram todo dia, resoluções e resultados se perdem a cada segundo de existência por nos deixarmos levar pelas distrações da nossa sociedade. Você vai deixar isso continuar ou simplesmente vai se deixar levar pela maciez do sofá, enquanto pondera cada linha escrita... E deixa mais essa grande idéia, ficar guardada no cant da mente, onde o sono de depois do almoço fica guardado.
Ficou distraido também, pode confessar... Afinal, que enrrolação é essa ai de cima. Idéias brilhantes perdidas, sofás confortáveis e quentinhos... Bhá, quanta babaquice num único lugar... Vou seguir aqui, só pensnado em mais alguma coisa, nesse meio tempo. Deixa eu apenas ruminar.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Chuva e chuva...
Em Satolep, chove torrêncialmente a pelo menos um dia... A chuva sempre esteve presente na minha vida, no mês do meu aniversário, que é um dos que mais chove no hemisfério sul, sempre chove no preciso dia do meu nascimento. Minha mãe conta que, no dia que nasci, a algumas décadas atrás, chovia tanto, que era difícil saber se era dia ou noite.
Nos últimos meses, tem chovido bastante também, este ano, no verão... Choveu pra caramba, o começo do ano, choveu pra caramba... Agora, está chovendo pra caramba ><'. E eu sempre me sinto assim, como me sinto hoje, meio cinza, meio molhada (feito um pinto), meio desenchavida e sem graça. Lá fora o vento ruge, xaqualhando as árvores e embalando a chuva que bate na janela, mesmo assim sinto o frio que escapa pelas frestas e me atinge como navalha.
Por que será que me sinto assim, sempre que chove? Justo eu que nasci com chuva (que sou chuva), que só queria ser chuva pra escorrer livre pelo teu rosto e sussegar, quando encontrasse a tua boca... Será que um dia vou poder ser gota de novo ou vou ser vento pra sempre?!?!
Não gosto de vento e nem de como me sinto com chuva. Acho que preciso de sol, sei lá, fotosintetizar um pouco pra vêr se entro nos eixos, se volto a vestir um sorriso ou simplesmente correr por ai... É, quem sabe afinal, com as brisas quentes da primavera, eu volte...
Ou me acostume a ser assim mesmo.
Nos últimos meses, tem chovido bastante também, este ano, no verão... Choveu pra caramba, o começo do ano, choveu pra caramba... Agora, está chovendo pra caramba ><'. E eu sempre me sinto assim, como me sinto hoje, meio cinza, meio molhada (feito um pinto), meio desenchavida e sem graça. Lá fora o vento ruge, xaqualhando as árvores e embalando a chuva que bate na janela, mesmo assim sinto o frio que escapa pelas frestas e me atinge como navalha.
Por que será que me sinto assim, sempre que chove? Justo eu que nasci com chuva (que sou chuva), que só queria ser chuva pra escorrer livre pelo teu rosto e sussegar, quando encontrasse a tua boca... Será que um dia vou poder ser gota de novo ou vou ser vento pra sempre?!?!
Não gosto de vento e nem de como me sinto com chuva. Acho que preciso de sol, sei lá, fotosintetizar um pouco pra vêr se entro nos eixos, se volto a vestir um sorriso ou simplesmente correr por ai... É, quem sabe afinal, com as brisas quentes da primavera, eu volte...
Ou me acostume a ser assim mesmo.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
A figura mítica das fadas, na arte do Realismo. Oo
O realismo foi um movimento que teve início no século XIX em contra parte ao romântismo. Esse movimento artístico teve como fundamento intelectual o Positivismo, Determinismo e o Darwinismo e se dava atravéz da observação e produção de obras, com enfasê na realidade, na razão e na ciência.
Mesmo assim é nesse mesmo movimento, onde resurge a mitológica figura da fada, imortalizadas em grandes telas como as de Daniel Maclise, Nils Blommer, Johann Heinrich Fuessli, Robert Alexander, Hillingford, Sir Joseph Noel Paton, Theodor Kittilsen, Richard Dadd, Luis Ricardo Falero, Hans Zatzka, John Anster, Fitzgerald e John Georg Naish.
Pode parecer um contrasenso, visto que "fada" é uma criatura mítica (dãããã ¬¬), encontrada principalmente no folclore das civilizações Célticas, Anglo-saxãs, Germânicas e Nórdicas e que por definição do escritor e folclorista inglês Joseph Ritson, na sua dissertação On Faries, definiu as mesmas como uma espécie de seres parcialmente materiais, parcialmente espirituais, com o poder de mudarem a sua aparência e de, conforme a sua vontade, serem visíveis ou invisíveis para os seres humanos.
Logo porque elas aparecem com tanto peso, cor e frequência no movimento que deveria nos mostrar o "real"?!?
Atrevo-me a dizer-lhes, caros desassossegados desta noite, que é por conta da própria realidade... Parece confuso, não é mesmo, mas em verdade não o é por um simples detalhe. A realidade em demasia é enfadonha, triste e desestimulante, na maioria das vezes; Já o mito, o sonhar e o idelalizar é o que nos move adiante, mesmo com toda a realidade do mundo.
Estes são os primeiros minutos da segunda-feira, um início de semana bem real, cheio de provas, trabalhos e discussões está prestes a começar e por isso, eu lhes deixo um pouco de Debussy e as fadas... Para que mesmo em meio a relidade indivissível, ainda sobre uma parte do sonhar.
Mesmo assim é nesse mesmo movimento, onde resurge a mitológica figura da fada, imortalizadas em grandes telas como as de Daniel Maclise, Nils Blommer, Johann Heinrich Fuessli, Robert Alexander, Hillingford, Sir Joseph Noel Paton, Theodor Kittilsen, Richard Dadd, Luis Ricardo Falero, Hans Zatzka, John Anster, Fitzgerald e John Georg Naish.
Pode parecer um contrasenso, visto que "fada" é uma criatura mítica (dãããã ¬¬), encontrada principalmente no folclore das civilizações Célticas, Anglo-saxãs, Germânicas e Nórdicas e que por definição do escritor e folclorista inglês Joseph Ritson, na sua dissertação On Faries, definiu as mesmas como uma espécie de seres parcialmente materiais, parcialmente espirituais, com o poder de mudarem a sua aparência e de, conforme a sua vontade, serem visíveis ou invisíveis para os seres humanos.
Logo porque elas aparecem com tanto peso, cor e frequência no movimento que deveria nos mostrar o "real"?!?
Atrevo-me a dizer-lhes, caros desassossegados desta noite, que é por conta da própria realidade... Parece confuso, não é mesmo, mas em verdade não o é por um simples detalhe. A realidade em demasia é enfadonha, triste e desestimulante, na maioria das vezes; Já o mito, o sonhar e o idelalizar é o que nos move adiante, mesmo com toda a realidade do mundo.
Estes são os primeiros minutos da segunda-feira, um início de semana bem real, cheio de provas, trabalhos e discussões está prestes a começar e por isso, eu lhes deixo um pouco de Debussy e as fadas... Para que mesmo em meio a relidade indivissível, ainda sobre uma parte do sonhar.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Procura-se
Me descreve, no sentido mais profundo da palavra, cada letra, cada estrofe... Dúvida?Olha ai então, quem me conheçe sabe, eu não estou mentindo.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
On The Rocks
Vi esse, adorei e fui atrás... *_* Eles tem mais umas três apresentações assim, em lugares completamente nada a vêr, mas todas elas são assim. Os caras são bons, pelo menos "balançam" as minhas noites de desassossegos frias, nos últimos tempos.
Kissu!
sábado, 8 de maio de 2010
O inverno já chegou, sim senhor!
Dá pra acreditar... Eu sei que to no sul, mas poxa... Maio, é maio ainda T.T
Agora dá uma olhada no que o termômetro marcava ontem , no fim da aula.
Não, não é brincadeira ou truque de fotografia... 1º grau! Tem noção do frio que é 1º em uma cidade úmida?!
~.~ Por mim, nem da cama eu saia mais, até o sol voltar a aquecer essa parte do hemisfério. E tenho dito!
Agora dá uma olhada no que o termômetro marcava ontem , no fim da aula.
Não, não é brincadeira ou truque de fotografia... 1º grau! Tem noção do frio que é 1º em uma cidade úmida?!
~.~ Por mim, nem da cama eu saia mais, até o sol voltar a aquecer essa parte do hemisfério. E tenho dito!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
O que veio antes?
Esse post está pronto a alguns dias, mas andava rolando dentro da minha mochila, junto com os desassossegos da semana, mas a noite de hoje está calma e a tv emite sua luz sem o som, para que apenas o "tec-tec" do teclado possa perturbar a minha concentrção, enquanto sigo me questionando sobre a mesma coisa... Ícaro, sua frase foi bem melhor que você podia imaginar.
Mas para que tudo fique claro, vamos começar do princípio e isso foi na seguda-feira passada, quando estavamos sentado a divagar sobre a existência entre um tempo e outro de desenho, quando ocorreu-me: O que veio antes de tudo?
Raposa, discorria sobre a ciência e suas aplicações (sim esse foi o princípio, hora bolas) quando Ícaro contrapoz - entre um gole e outro da boa e velha Coca-Cola: O que veio antes; O eu ou o nada?
O silêncio foi instantâneo, seguido de sorrisos desconcertados, para logo depois, mudarmos de assunto. Duchamp e contemporâniedade... Toda aquela conversa cabeça dos cafés universitários. Mas o questionamento permaneceu martelando (e acredito que não só na minha cabecinha de melão). O que terá vindo antes???? Oo
Você ai sabe? Alguém no mundo sabe?!?!?!?
A questão é filosófica ou existêncial, somos levados a crer no "EU" como princípio - visto que: Se penso, logo, existo - ou foi numa sequência de acidentes biológicos, que por uma mera causualidade, resultou no que somos e concebemos.
Hoje já sexta e eu ainda consigo ouvir a voz econando naquele café quase vazio.... O eu, ou o nada?!
Espero descobrir que o eu tenha vindo antes do nada, pois o nada é ausência de tudo e eu... Bom, eu sou alguma coisa, e você?!
Uma sexta insône, uma semana sem maiores adendos... Além de que continuo aqui, me desassossegando cada dia mais, ou sendo cada dia mais eu.
Mas para que tudo fique claro, vamos começar do princípio e isso foi na seguda-feira passada, quando estavamos sentado a divagar sobre a existência entre um tempo e outro de desenho, quando ocorreu-me: O que veio antes de tudo?
Raposa, discorria sobre a ciência e suas aplicações (sim esse foi o princípio, hora bolas) quando Ícaro contrapoz - entre um gole e outro da boa e velha Coca-Cola: O que veio antes; O eu ou o nada?
O silêncio foi instantâneo, seguido de sorrisos desconcertados, para logo depois, mudarmos de assunto. Duchamp e contemporâniedade... Toda aquela conversa cabeça dos cafés universitários. Mas o questionamento permaneceu martelando (e acredito que não só na minha cabecinha de melão). O que terá vindo antes???? Oo
Você ai sabe? Alguém no mundo sabe?!?!?!?
A questão é filosófica ou existêncial, somos levados a crer no "EU" como princípio - visto que: Se penso, logo, existo - ou foi numa sequência de acidentes biológicos, que por uma mera causualidade, resultou no que somos e concebemos.
Hoje já sexta e eu ainda consigo ouvir a voz econando naquele café quase vazio.... O eu, ou o nada?!
Espero descobrir que o eu tenha vindo antes do nada, pois o nada é ausência de tudo e eu... Bom, eu sou alguma coisa, e você?!
Uma sexta insône, uma semana sem maiores adendos... Além de que continuo aqui, me desassossegando cada dia mais, ou sendo cada dia mais eu.
domingo, 2 de maio de 2010
Sabá da Colheita
Ontem foi Samhain, o festiva da colheita e/ou ano novo para todos os que professão o paganismo. Este é sem dúvida o meu Sabath preferido, pois é nele onde o inverno é anunciado, onde o Deus parte e a Grande Deusa entra em sua fase oculta de mediadora dos segredos...
Para muitos, essa é a data do halloween no hemisfério sul, data onde o "véo" entre os mundos fica tão fino, que é possível se vêr atravéz dele. Período onde os que se foram, retornam para comer e beber da mesa dos vivos e aquecer-se em suas antigas lareiras, mas não é por isso que gosto tanto de Samhain, mas sim por que é mais ou menos nessa data onde os fogões a lenha dos pampas começam a ser acessos. É nessas temperaturas que as pinhas começam a cair para irem para a panela e garantirem o intertedimento dos pequenos e onde as rodas de mate se tornam mais longas e amigáveis.
Além de que... Aqui, assim como no resto do mundo, se comemora o dia do trabalhador (Oo que coisa sulreal comemorar a permeabilidade dos mundos para os pagões e o trabalho para o resto do mundo, mas...) Nem sei porque posto esse desassossego para vocês, deve ser a qantia de alcoól no sangue que me impede de manter um pensamento ordenado sobre muitas coisas e nenhuma. Mas o que queria mesmo era dizer:
"Lembrem-se dos vivos hoje, como pranteiam os que se foram... Pois os que ficam são tão ou mais importantes."
Nossa, que post "non sense"... Perdoe-me. Sentimentalismo, bebedeira e insônia nunca foram uma mistura adequada, principalmente quando vem seguidas de um sentimento de desalento "MONSTRO".
Queria estar em qualquer lugar, menos aqui, mas não posso ir muito além... Será que o além existe? Hoje eu me questiono se alguém do além me ouve, pois acredito que não T.T
No mais, inté e bom Samhaim a todos e que os que foram e que possam continuar a velar por nós e levar nossos pedidos para o outro lado.
Kissu
Para muitos, essa é a data do halloween no hemisfério sul, data onde o "véo" entre os mundos fica tão fino, que é possível se vêr atravéz dele. Período onde os que se foram, retornam para comer e beber da mesa dos vivos e aquecer-se em suas antigas lareiras, mas não é por isso que gosto tanto de Samhain, mas sim por que é mais ou menos nessa data onde os fogões a lenha dos pampas começam a ser acessos. É nessas temperaturas que as pinhas começam a cair para irem para a panela e garantirem o intertedimento dos pequenos e onde as rodas de mate se tornam mais longas e amigáveis.
Além de que... Aqui, assim como no resto do mundo, se comemora o dia do trabalhador (Oo que coisa sulreal comemorar a permeabilidade dos mundos para os pagões e o trabalho para o resto do mundo, mas...) Nem sei porque posto esse desassossego para vocês, deve ser a qantia de alcoól no sangue que me impede de manter um pensamento ordenado sobre muitas coisas e nenhuma. Mas o que queria mesmo era dizer:
"Lembrem-se dos vivos hoje, como pranteiam os que se foram... Pois os que ficam são tão ou mais importantes."
Nossa, que post "non sense"... Perdoe-me. Sentimentalismo, bebedeira e insônia nunca foram uma mistura adequada, principalmente quando vem seguidas de um sentimento de desalento "MONSTRO".
Queria estar em qualquer lugar, menos aqui, mas não posso ir muito além... Será que o além existe? Hoje eu me questiono se alguém do além me ouve, pois acredito que não T.T
No mais, inté e bom Samhaim a todos e que os que foram e que possam continuar a velar por nós e levar nossos pedidos para o outro lado.
Kissu
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