O realismo foi um movimento que teve início no século XIX em contra parte ao romântismo. Esse movimento artístico teve como fundamento intelectual o Positivismo, Determinismo e o Darwinismo e se dava atravéz da observação e produção de obras, com enfasê na realidade, na razão e na ciência.
Mesmo assim é nesse mesmo movimento, onde resurge a mitológica figura da fada, imortalizadas em grandes telas como as de Daniel Maclise, Nils Blommer, Johann Heinrich Fuessli, Robert Alexander, Hillingford, Sir Joseph Noel Paton, Theodor Kittilsen, Richard Dadd, Luis Ricardo Falero, Hans Zatzka, John Anster, Fitzgerald e John Georg Naish.
Pode parecer um contrasenso, visto que "fada" é uma criatura mítica (dãããã ¬¬), encontrada principalmente no folclore das civilizações Célticas, Anglo-saxãs, Germânicas e Nórdicas e que por definição do escritor e folclorista inglês Joseph Ritson, na sua dissertação On Faries, definiu as mesmas como uma espécie de seres parcialmente materiais, parcialmente espirituais, com o poder de mudarem a sua aparência e de, conforme a sua vontade, serem visíveis ou invisíveis para os seres humanos.
Logo porque elas aparecem com tanto peso, cor e frequência no movimento que deveria nos mostrar o "real"?!?
Atrevo-me a dizer-lhes, caros desassossegados desta noite, que é por conta da própria realidade... Parece confuso, não é mesmo, mas em verdade não o é por um simples detalhe. A realidade em demasia é enfadonha, triste e desestimulante, na maioria das vezes; Já o mito, o sonhar e o idelalizar é o que nos move adiante, mesmo com toda a realidade do mundo.
Estes são os primeiros minutos da segunda-feira, um início de semana bem real, cheio de provas, trabalhos e discussões está prestes a começar e por isso, eu lhes deixo um pouco de Debussy e as fadas... Para que mesmo em meio a relidade indivissível, ainda sobre uma parte do sonhar.
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